6. JESUS CURA MUITOS DOENTES E ENDEMONIADOS: À tarde depois do pôr-do-sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que estavam possuídos pelo demônio. A cidade inteira se reuniu na frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de vários tipos de doença e expulsou muitos demônios. Os demônios sabiam quem era Jesus e por isso Jesus não deixava que eles falassem (Mc 1, 32-34). – Como no Evangelho de Mateus (8,16), mas com a observação de que os demônios eram proibidos de falar sobre Jesus. Jesus, como Filho de Deus, se curava e expulsava os espíritos malignos a muitos, e não a todos, certamente era por conta da falta de fé daqueles que não foram curados.
7. JESUS RESGATA OS
MARGINALIZADOS: Um leproso chegou perto de Jesus e pediu de joelhos: “Se
queres, tu tens o poder de me purificar”. Jesus ficou cheio de ira, estendeu a
mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fique purificado”. No mesmo instante a lepra
desapareceu e o homem ficou purificado (Mc 1, 40-42). – Observa-se, aqui, a
ira de Jesus como expressão de sua indignação diante da discriminação injusta a
que eram submetidos os doentes de hanseníase (como é denominada a “lepra” hoje
em dia). E Ele não tinha medo de “tocar” no doente, atitude comum para as
pessoas da época.
8. A CURA DO PARALÍTICO
DESCIDO PELO TELHADO: Levaram então um paralítico, carregado por quatro
homens. Mas eles não conseguiam chegar até Jesus, por causa da multidão. Então
fizeram um buraco no teto, bem acima do lugar onde Jesus estava e, pela
abertura, desceram a cama em que o paralítico estava deitado. Vendo a fé que
eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os seus pecados estão perdoados”
(Mc 2, 3-5). – Sabemos que Jesus, depois de perdoar os pecados do paralítico
(porque assim pensavam os judeus na época: a doença era fruto do pecado), desafiou
os doutores da Lei e curou o doente. E isto mostrou-lhes que o pecado – já perdoado
ao paralítico – não curou sua doença, sendo esta, portanto, independente dos
seus pecados. Para um bom entendedor... isto deveria estar claro na cabeça dos
tais doutores da Lei.
9. JESUS CHAMA O PECADOR LEVI:
Enquanto ia caminhando, Jesus viu Levi o filho de Alfeu, sentado na coletoria
de impostos, e disse para ele: “Siga-me”. Levi se levantou e o seguiu (Mc 2,
14). – Este convite de Jesus, feito a Levi, teve o efeito de uma ordem, dada
a força moral da figura de Jesus diante das pessoas daquela época. É um
verdadeiro milagre, porque a regra do comportamento das pessoas não inclui uma
aceitação de tal convite como aconteceu com Levi: levantou-se e seguiu Jesus. É
para provocar em nós, hoje em dia, uma reflexão: estamos deixando acontecer o
milagre em nossa vida, diante do convite de Jesus? Ele não é uma pessoa
qualquer... é o próprio Filho de Deus que nos chama! Como Levi, Pedro, André,
etc., não deveríamos nós, também, levantarmo-nos e segui-lo sem pestanejar?
9. JESUS CURA A MÃO SECA: Jesus
entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com a mão seca. (...) Jesus
disse ao homem da mão seca: “Levante-se e fique no meio”. Depois perguntou aos outros:
“O que é que a Lei permite no sábado: fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma
vida ou matá-la?”. Mas eles não disseram nada. Jesus então olhou ao seu redor,
cheio de ira e tristeza, porque eles eram duros de coração. Depois disse ao
homem: “Estenda a mão”. O homem estendeu a mão e ela ficou boa (Mc 3, 1.3-5). –
Outra vez Jesus fica indignado com as pessoas da época, porque não tinham
compaixão dos doentes, dos fracos, dos pobres. Usavam a Lei do descanso sabático
para, além de não trabalhar, nada fazerem pelos outros. Isto é: caridade zero
no dia de sábado. O que, certamente, era muito conveniente para aqueles que
tinham posses, pois viam-se dispensados de fazer qualquer coisa pelo
necessitado.
10. JESUS CURA MUITOS DOENTES:
Então Jesus pediu aos discípulos que
arrumassem uma barca, para ele não ficar espremido nomeio da multidão. Com
efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal
se jogavam sobre ele para tocá-lo. Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus
pés gritando: “Tu és o Filho de Deus!”. Mas Jesus ordenava severamente para não
dizerem quem ele era (Mc 3, 9-12). – Novamente, Jesus cura muitos doentes e
liberta muitos endemoniados. Bastava aos doentes, pela fé, “tocar” em Jesus! E
nós? Procuramos Jesus para tocá-lo e sermos curados? O exemplo está dado. Basta
que nos disponhamos a segui-lo.
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Uilso Aragono (Outubro de 2019)