Circula pela Internet uma apresentação de eslaides, de autoria do Grupo Espírita Allan Kardec, defendendo a “lógica” da reencarnação e levantando algumas questões. Proponho-me, neste artigo, a respondê-las e mostrar que, ao contrário, a reencarnação carece da verdadeira lógica humana.
A apresentação inicia-se pelo conceito de lógica aristotélica. Logo em seguida apresenta a primeira pergunta sobre a justiça de Deus, e seguem-se outras questões ou afirmações (numeradas e em itálico). Abaixo delas, minhas reflexões.
1. Deus é Justo?
O conceito humano de justiça é limitado se comparado ao de Justiça Divina. Este é, certamente, muito mais amplo do que simplesmente “dar a cada um o que é seu”.
A justiça humana se baseia na capacidade limitada do ser humano de buscar as fontes e os fatores que a concretizem. Ora, Deus tem infinita capacidade para identificar todos os fatores que levem à justiça! A apresentação conclui:
Se existisse apenas uma vida, então Deus estaria impondo a alguns, desde o nascimento, sofrimentos terríveis, sem que os mesmos tenham merecido. Deus estaria, assim, sendo injusto
A falha deste argumento “lógico” é justamente este “tentar” analisar o comportamento de Deus do ponto de vista humano e lógico! Ora, Deus ultrapassa toda lógica humana. Deus, além de toda justiça humana tem um “Plano”, que está para além de qualquer tentativa humana de apreendê-lo. É este plano de Deus que nos desconcerta...
Pode-se citar Jesus (“espírito de Luz, como aceitam os próprios espíritas) que afirma, entre outras coisas: “Os últimos serão os primeiros” (Mt 20,16) – é lógica humana?...; “Eu porém vos digo: amai os vossos inimigos e rezai pelos que os perseguem” (Mt 5,44) – é lógica humana?... Jesus “revela” pelas suas palavras, aspectos do “Plano de Deus”.
2. Por que algumas pessoas já nascem defeituosas ou doentes e outras não?
Deus, seguindo esta “lógica” humana de análise, seria mais injusto ainda ao permitir uma pessoa viver uma “nova” vida de sofrimento sem ter qualquer consciência de pecados que tenha cometido numa vida pregressa... Isto sim seria, humana e logicamente falando, uma injustiça tremenda! Quem aceita alguma punição sem que a mereça, sem ter consciência, sem ter claro o que fez para merecê-lo?... E Deus estaria sendo injusto, com base na reencarnação!...
E há muitas pessoas deficientes de nascimento que não se consideram “infelizes” pela sua deficiência em si mesma, mas enfrentam a vida com alegria, com ânimo e com vontade de vencer, muito mais do que outras pessoas que nasceram perfeitas...
Esta lógica humana aplicada ao Criador falha, novamente, quando se verifica, facilmente, que os animais irracionais também nascem com deficiências! Terão eles também pecado em uma vida anterior? Terão sido malvados? pouco caridosos?... Sim, pois se Deus, por meio do nascimento de gente defeituosa, está dando nova oportunidade ao espírito humano para corrigir pecados e defeitos morais de vida pregressa, estaria fazendo o mesmo com os animais! Mas estes não têm consciência, não têm “espírito humano”... Por que nasceriam defeituosos?... Não deveria existir nenhum animal defeituoso por nascimento. E existem!
A resposta mostra, mais uma vez, que o Plano de Deus está muito além das limitadas consciência e lógica humanas. Se nenhum animal nascesse com defeito, a lógica humana poderia estar valendo para a lógica divina. Mas não é o caso...
3. Qual a explicação para as pessoas que nascem defeituosas, paralíticas, doentes, ou cegas, enquanto outras nascem perfeitas e saudáveis?
A Natureza é criação de Deus e tem suas leis. Aplicam-se tanto para seres humanos quanto para animais. Se há sofrimentos provocados pela maldade humana, os humanos são os culpados, e não Deus! Como já visto: nem sempre uma pessoa com necessidades especiais de nascimento é infeliz e sofredora.
Há sofrimentos físicos e morais. E todos eles devem-se ou à Natureza, que tem suas leis (terremotos, acidentes, etc) ou aos relacionamentos humanos, marcados pelo pecado e pela inclinação egoística do ser humano. Todas as pessoas sofrem, de uma forma ou de outra, culpados ou inocentes, merecedores ou não de tal sofrimento. É a lei da Natureza, da Criação de Deus, cujo plano, nunca seremos capazes de entender completamente. As condições da existência humana devem-se aos próprios humanos e à Natureza que os rodeia.
4. Se houvesse apenas uma vida, e tivéssemos como objetivo atingir a chamada “salvação”, por que então alguns nascem com mais condições para atingir esse objetivo do que outros?
Se as condições humanas não são tão boas, a causa está nas más relações estabelecidas pelos próprios humanos, que são os únicos culpados pelos próprios sofrimentos.
A morte, por exemplo, de dezenas de pessoas, no morro do Bumba, no Rio de Janeiro, por ocasião de chuvas foi consequência da má administração urbana, que, por razões difíceis de se avaliar, falhou ao permitir que famílias construíssem suas casas em uma região de morro que havia sido despejo de lixo, um antigo lixão! Se as autoridades tivessem agido de maneira mais correta, mais consciente, sendo mais justas em suas relações humanas, não teriam permitido que famílias mais pobres morassem em uma região totalmente imprópria para a habitação.
As favelas, as famílias desestruturadas, a pobreza, a miséria, e todos os males das sociedades humanas, são frutos naturais dos relacionamentos humanos inadequados, marcados pela inclinação natural do espírito humano ao egocentrismo, à busca egoística do prazer e do bem-estar próprios, em detrimento da vida dos outros.
É interessante notar-se a crítica ao conceito de “salvação” cristã, trazida e proposta por Jesus, e, ao mesmo tempo, a louvação ao “Espírito de Luz” que é Jesus, o Cristo. Ora se este Espírito de Luz, que é, de fato, Jesus, fala de salvação, seria normal que se lhe desse crédito, ou não?
O conceito de salvação está ligado à vinda de Cristo e à necessidade que os seres humanos têm dessa salvação, já que, por eles próprios, não seriam capazes de alcançá-la. E Jesus, propondo isto, exclui qualquer ideia de nova vida terrena, novas reencarnações. Ele, aliás, nunca cita tal conceito, ao contrário, propõe, claramente, o julgamento final, baseado na vida de cada um e nas suas circunstâncias. Ele fala, claramente, apenas, em ressurreição! Importa notar, a bem da verdade, que o Espiristimo, com a recusa da doutrina da salvação cristã, exclui-se do Cristianismo! Para o Espiritismo, não há necessidade de “salvação”, pois o próprio ser humano se salva, por meio das sucessivas reencarnações... Não se pode ser espírita e cristão, ao mesmo tempo!
5. Como explicar o caso de pessoas que, mesmo tendo sido boas durante toda sua vida, são surpreendidas com doenças terríveis? ou ainda são vítimas de terríveis acidentes?
Não há explicação humana definitiva. Pois se houvesse, Deus não seria Deus! Seria um ser limitado como nós somos. Há um plano de Deus, inacessível à limitada mente humana. Por isto a necessidade da salvação. Seremos salvos de nossas próprias limitações, ignorâncias, fraquezas, maldades, etc.
Mas o fato de não haver uma explicação definitiva não significa que tal explicação – para além de toda lógica humana! –, não exista.
Há no entanto, algumas tentativas humildes, de se explicar tais acontecimentos. O sofrimento de uma pessoa tem grande potencial para seu crescimento moral, humano e espiritual. E muitos aproveitam esta verdade! Além disto, tal sofrimento também afeta a vida dos parentes e amigos, que podem tirar grandes lições para a própria vida, sendo causa, muitas vezes, de verdadeiras conversões de vida: de uma vida moralmente fraca para uma nova vida de amor e doação mais intensos.
6. Qual seria o critério que o criador usaria para escolher quem seria saudável, perfeito e quem seria deficiente, cego, etc? A única explicação então seria sorte ou azar? não haveria uma explicação mais coerente?
O critério utilizado por Deus é o seu Plano de Amor – incompreensível para qualquer ser humano! Tentar entender o Criador ou exigir que seu comportamento siga a lógica humana é reduzir Deus a um mero deusinho humano...
Não existe sorte ou azar! O que existe são consequências da interação de fenômenos da natureza: fenômenos humanos e naturais. Cada gesto tem uma consequência natural; cada decisão, cada ação, cada palavra dita... tudo tem consequências. Nós gostamos de rotular de sorte ou azar as consequências positivas ou negativas, respectivamente.
Deus criou a Natureza, com sua próprias leis. Respeitá-las garante vida; o contrário, a morte. Se alguém desrespeita a lei da gravidade, pulando de um alto prédio, certamente encontrará a morte... Os acidentes, que levam ao sofrimento e à morte, acontecem, frequentemente, porque as pessoas desrespeitam as leis da natureza: pneu careca (lei do atrito); câncer de pele (leis da radiação solar); etc. Um milagre divino não é nada mais nada menos que uma suspensão de uma lei da natureza! E estes acontecem!
Jesus nos ajudou a entender muitas “leis” ainda não bem compreendidas naquela época. Uma delas é a lei do Amor! Quem desrespeita esta lei, faz mal a si e aos outros. Mas a liberdade para agir é o maior dom que Deus deu ao ser humano: o livre arbítrio. E o ser humano é totalmente livre para respeitar ou desobedecer a qualquer lei da natureza...
7. Seria justo (que um pai trate seus filhos de formas diferentes)? é claro que não. Ora, se não é justo que um pai proceda desta maneira, será que Deus, sendo infinitamente sábio, poderia agir assim?
Deus trata a cada um de seus filhos e filhas com todo o amor e com toda a justiça! Muito mais do que imagina nossa vã filosofia.
O que acontece é que Deus, dentro de seu Plano de Amor, inacessível ao ser humano, permite que cada um viva de acordo com sua liberdade, suas decisões e nas circunstâncias da realidade da época e do lugar em que nasceu. Mas ele julgará cada um de acordo com o conhecimento pleno que somente Deus tem de cada pessoa.
Mais uma vez: quem provoca os sofrimentos são os próprios humanos. Quem vive no pé de um vulcão, tem consciência de que corre grande risco de um desastre. Ele aceita viver sob este risco.
8. Outros dizem que sofremos devido ao que nossos pais ou antepassados fizeram. Ou até mesmo pelo "pecado original" cometido por Adão!!! Teria sentido alguém pagar pelo que outra pessoa fez?
Esta pergunta, com uma resposta naturalmente negativa, confirma o argumento, anteriormente citado, de que Deus também não estaria sendo justo se tivesse planejado a reencarnação como forma de uma pessoa pagar pelo que ela teria feito em vida anterior. Ora, não tendo ela consciência nenhuma sobre seus pecados ou falhas morais, estaria se sentindo como se estivesse pagando pelo que fez outra pessoa, e não ela!...
Sobre a questão da doutrina do pecado original, não faz sentido simplificar e dizer que é o pecado cometido pelo primeiro homem e que todos herdam. Esta doutrina, baseada em uma história bíblica criada pelo autor sagrado, quer apenas mostrar que cada ser humano carrega consigo, pela sua origem mesma de humano, criatura de Deus, uma “inclinação natural para o egocentrismo”, com suas consequências ligadas a atos e atitudes que levam ao mal, e não ao bem. Este deve ser buscado com esforço, com consciência esclarecida e com o suporte da bênção de Deus. Essa tendência ou inclinação ao mal é que é denominada “pecado original”. E alguém duvida desta natural tendência do ser humano para exercitar mais o mal do que o bem?...
9. Imagine uma pessoa sendo presa porque seu pai cometeu um crime e a polícia não conseguiu prendê-lo. Então o filho, que seria inocente, teria que pagar pelo crime do pai. Seria Deus assim tão injusto?
Seria Deus tão injusto ao imaginar uma solução (a reencarnação) que faz qualquer pessoa sentir-se assim? Pois cada ser humano reencarnado estaria pagando por um crime que não cometeu, porque não tem consciência nenhuma sobre tal ou tais crimes!!
Se a reencarnação é uma doutrina verdadeira, ela torna Deus um deus injusto, pois este faz uma pessoa pagar por um crime que não cometeu, pois esta não tem consciência nenhuma de qualquer crime de uma suposta vida anterior!...
E se a reencarnação é uma doutrina verdadeira, por que o Espírito de Luz, Jesus, tão amado pelos espíritas, nunca se referiu, nem direta nem indiretamente, sobre esta verdade? Jesus apenas se referiu às verdades do Céu e do inferno. O Apóstolo Paulo é claro: “Para os homens está estabelecido morrerem uma vez e logo em seguida virá o juízo.” (Hb 9,27).
10. Deus jamais impõe sofrimentos a quem quer que seja, e ninguém sofre sem merecer.
Que Deus jamais impõe sofrimento a quem quer que seja, é uma verdade!
Mas afirmar que ninguém sofre sem merecer não corresponde à verdade dos fatos da vida! É uma afirmativa que parte do pressuposto da existência da reencarnação. Pois sem este pressuposto, a vida está cheia de exemplos de que o ser humano sofre sem merecer, sem ter culpa, estando inocente. É a vida como ela é!
Vejam-se as criancinhas vítimas de maus tratos de seus responsáveis! Vejam-se os idosos, igualmente sofrendo, sem qualquer culpa, a violência de seus cuidadores! Vejam-se pessoas honestas, trabalhadoras, sendo sequestradas, abusadas sexualmente, roubadas, humilhadas, sem qualquer culpa claramente definida!
11. Deus determinou aos espíritos a necessidade de encarnar para alcançar a perfeição e de colaborarem na criação. Tudo no universo caminha para a evolução. Seja no mundo mineral, vegetal, animal ou espiritual.
Esta é uma afirmação que já pressupõe aceitar algumas verdades:
- Deus criou “espíritos”, e não seres humanos carnais (corpo-espírito)...
- E teria criado a Terra para que aqui, encarnados, tais espíritos pudessem evoluir.
Dizer que “tudo” no universo caminha para a evolução é uma afirmativa pouco lógica: não combina com a realidade da Terra e do cosmo.
No mundo mineral não há evolução: há apenas mudanças de estado, seguindo leis naturais. Uma estrela, como o Sol, cientificamente, depois de bilhões de anos produzindo luz e calor, finalmente morre, passando a ser uma massa fria... Isto é “evolução”?
O mesmo acontece nos mundos vegetal e animal. Apenas no mundo humano-espiritual pode-se falar em evolução: o ser humano, realmente, pode evoluir nas suas dimensões intelectual, social, cultural e espiritual.
12. Cada um tem o seu próprio livre arbítrio, ou seja, o poder de escolher quais caminhos deverá seguir. Nem deus interfere neste direito
O livre arbítrio é uma verdade. E é verdade, também, que nem Deus interfere nos caminhos a serem escolhidos por alguém.
Mas como harmonizar, logicamente, o pressuposto da reencarnação destinada à punição de alguém (um espírito), pelo sofrimento? Ora, Deus deveria poder interferir na vida das pessoas, para que elas viessem a sofrer para pagar suas dívidas passadas!
Se Deus não interfere – o que é uma verdade! – pode ocorrer que alguém, reencarnado para pagar suas dívidas e evoluir, venha a ter escolhas que façam sua vida ser boa, feliz, confortável, sem qualquer sofrimento. Como ela estaria pagando suas dívidas?
13. Ao fazermos nossas escolhas na vida, nós recebemos os resultados, positivos ou negativos, das mesmas.
Como já dito, muitas pessoas poderão passar suas vidas colhendo resultados mais positivos que negativos, tendo mais sucesso e prazer nesta (nova) vida do que sofrimentos. Onde estará o sofrimento “purificador” dos pecados da vida pregressa? Ou esta pessoa não tem o que pagar, o que sofrer? Mas se não tem o que pagar, o que ela faz aqui na terra? Já que aqui é “lugar de evolução espiritual e de purificação”!?...
Explicar as condições difíceis de vida de muitos miseráveis deste mundo como sendo fruto de erros, pecados ou maldades realizadas em vidas pregressas exclui toda a responsabilidade das sociedades organizadas!
Isto é científico? Isto é lógico? As sociedades, organizações dos seres humanos em épocas e locais determinados, não têm qualquer responsabilidade sobre tais condições difíceis das pessoas?...
14. Então assim se explica, de forma bastante coerente, a situação de pessoas que já iniciam a vida sob condições difíceis. Na verdade, elas estão colhendo os frutos de ações erradas cometidas em outras vidas.
As pessoas não têm consciência nenhuma de terem cometido ações erradas em outras vidas passadas. É só perguntar a qualquer pobre ou miserável se ele se lembra de algum erro de sua vida passada!
Deus não condena ninguém nem nesta vida nem depois da morte! As pessoas é que colhem, na vida depois da morte, os frutos de suas boas ou más ações!
Deus é Amor, Misericórdia e Justiça e saberá julgar suas criaturas tendo em conta “todas” as circunstâncias da vida de cada um.
15. Porém, Deus, em sua infinita misericórdia, ao invés de condená-los ao fogo eterno do inferno, lhes dá sempre uma nova chance.
Inferno só é fogo numa visão figurada. Na verdade o inferno é o afastamento de Deus; do Deus que foi recusado, conscientemente, pela criatura amada por Ele. E este afastamento causa sofrimento.
16. Nossa vida atual é a chance que temos para pagarmos qualquer mal que tenhamos feito e reparar os mesmos.
E quem vive uma vida de sucesso e prazeres? E são milhões no mundo. Pessoas ricas, felizes e bem sucedidas. Como “pagarão” o mal que tenham feito em vidas passadas? Como “repararão” o mal-feito sem consciência do que foi feito?
A doutrina da reencarnação não tem como responder... Ela só tem sentido para aqueles seres humanos que venham a sofrer nesta Terra. Os bem sucedidos e felizes, estão aqui para quê?
A doutrina da reencarnação também não explica:
- O sentido da vida de gente que nem pôde nascer, tendo morrido no ventre da mãe;
- O sentido da vida de gente que morreu logo que nasceu;
- O sentido da vida de gente que nasce com, ou desenvolve, doenças mentais que tornam tais pessoas totalmente inconscientes de sua dignidade humana.
Se a reencarnação não pode explicar ou justificar o significado da vida desses seres humanos, ou desses “espíritos encarnados”, que doutrina é esta? A resposta: uma doutrina puramente humana!
Pela lógica humana, a doutrina da reencarnação exige que todo espírito encarnado esteja aqui para pagar e reparar suas más ações de vidas passadas. Mas isto não acontece com todos. Onde está a lógica?
17. E continuaremos nossa evolução em planos espirituais mais elevados.
Onde a lógica desta afirmação?
Se é possível continuar a evolução espiritual em “planos espirituais”, certamente criados por Deus, esses deveriam ser capazes de possibilitar as mesmas condições de evolução que na Terra.
Para que, então, teria Deus criado a Terra? Planos espirituais seriam muito mais naturais e próprios para espíritos! Para que Deus criaria um mundo em que um espírito deveria encarnar-se sucessivas vezes?
A suposta existência de planos espirituais, pela lógica, exclui a reencarnação. Esta é uma doutrina puramente humana e, correspondentemente, totalmente limitada e incapaz de dar explicações convincentes para os fantásticos mistérios da vida humana. Somente um Deus que se fez carne, Jesus, pode nos salvar de nossas fraquezas e nos “revelar” alguns aspectos de seu Plano de Amor para a humanidade!
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