Uma poesia de Natal criada por mim, com a ajuda da inteligência artificial da Adapta.one. Dei o título, as ideias básicas o número de quadras, e a ferramenta fez as rimas.
O Presépio e o espanto do mundo
Na
palha humilde, o tempo se detém,
José
e Maria vigiam o espanto.
O
presépio é pouco, nada mais contém,
Senão
a luz que verte em cada canto.
O Verbo se fez carne e pisou o chão,
Mistério que o homem não sabe ler.
Deus habita agora o nosso coração,
No gesto frágil de apenas nascer.
O
amor, que era pedra e desengano,
Renova-se
no sopro deste dia.
O
afeto divino e o querer humano,
Fundem-se
em prece e em melancolia.
Converte-se a alma, outrora tão fechada,
Diante do menino que tudo perdoa.
A vida, que parecia quase nada,
Em nova esperança enfim ressoa.
Que
a paz não seja apenas um desejo,
Mas
o pão partido em cada mesa.
No
Natal, em cada abraço e beijo,
Cura-se
o mundo de sua tristeza.
Uilso Aragono (dez. de 2025)
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