O texto abaixo é tirado da Referência citada (ao final) e conta um milagre ocorrido durante a I Guerra Mundial, numa localidade próximo a Roma.
São José! Oh, como sempre e sempre, de novo foi ele o nosso grande auxiliar, em especial durante a guerra! De todos os lados vinham pedidos de socorro. Numa noite, uma cidadezinha toda fora arrasada pelos bombardeios. Isso não longe de Roma. Foi tremendo. Restou um montão de ruínas fumegantes. Como era urgente ajudar ali! Com verdadeiro entusiasmo todo o nosso depósito de caridade foi sendo metido nos caminhões. Todos os cantinhos foram aproveitados. Nem nos passou pela cabeça reservar algo para outros possíveis pedidos: roupas, calçados, víveres, remédios, cobertas, tudo foi para os caminhões.
Assim que os carros pesados partiram, aí que nos demos conta de que nada mais sobrou no depósito. Tudo se foi, tudo... E no entanto, o correio veio nos trazer mais um punhado de pedidos de socorro.
Cansados, estávamos sentados num canto do grande depósito, que vazio, tanto mais enorme se nos afigurava. Estávamos desempregados.
– Por favor, São José, ajuda-nos!
Pegamos o maço de cartas com os mais diversos pedidos, e o depositamos perante a imagem de São José, e nos ajoelhamos para uma oração. Precisávamos tanto de intervenção, não tínhamos outra saída. E não se fez esperar muito a resposta. Alguém veio nos avisar que na estação ferroviária havia um vagão destinado para nós, e que deveria ser desocupado o quanto antes, uma vez que em tal época também os vagões eram poucos, e logo requisitados. Sem perda de tempo, tocamos para o serviço e, prodígio! o grande vagão continha quase tanto material quanto acabávamos de doar, só que era muito melhor e mais bonito!
Na mesma noite, pudemos atender a diversos pedidos. Como agradecemos a São José por sua ajuda previdente e tão imediata!
Ref.: Weigel, A. M. São José não falha. 100 histórias de São José. Edições Rosário. Curitiba – PR. 6. ed. PR. 1994, pp. 7-8.
Uilso Aragono (janeiro de 2025)